Estava bom demais para ser verdade.
Eleições tranquilas em África são exceção.
Em geral, há sempre algum sinal de tensões entre os adversários.
A de Moçambique parecia, até ontem, seguir em clima de paz.
Agora aparece o líder da Renamo, partido de oposição ao governo, com ameaças de tomar à força o poder.
Afonso Dhlakama afirmou que caso se confirmem as suspeitas de fraude o partido está decidido a «tomar o poder à força».
Ele acusa também órgãos de informação públicos de fabricar resultados parciais em favor da Frelimo.
Mas daí a recorrer à força para tomar o poder…
A missão de observação eleitoral da União Europeia (UE) às eleições gerais moçambicanas considerou hoje “inaceitáveis” as ameaças.