Olha só o que está a acontecer em Angola. A notícia é do jornal estatal, edição de hoje:
A Embaixada dos Estados Unidos está a trabalhar para clarificar a situação do navio de bandeira norte-americano Maesrk Constellation retido, desde 28 de Fevereiro, no Porto do Lobito, com munições de armas antiaéreas no interior, sem a obrigatória referência no manifesto da carga.
Em conferência de imprensa realizada, ontem, no Lobito, o secretário interino de imprensa e cultura da embaixada norte-americana em Angola, Daniel Villanueva, disse que a preocupação agora tem a ver com o bem-estar dos 20 tripulantes do navio.
A tripulação, que alegou que o material de guerra se destinava às Forças Armadas do Quénia, foi retida no navio ancorado, enquanto se aguardava pela clarificação dos factos e a adopção de outros procedimentos legais.
Notícia do dia 03.03.2011:
Uma fonte oficial angolana revelou ontem à Angop, em Luanda, que os Serviços de Inteligência e de Segurança do Estado e a Polícia Nacional detectaram munições de armas anti-aéreas no interior do navio norte-americano “Maersk Constellation”, que se encontra no Porto do Lobito.
O navio, proveniente dos Estados Unidos da América, com passagem por Dakar (Senegal), descarregou na passada segunda-feira, produtos alimentares consignados à organização não-governamental sul-africana Joint Aid Management, transportando também quatro contentores de 20 pés com as referidas munições que não constavam do manifesto de carga.
Entre os 23 tripulantes do navio, 20 são de nacionalidade americana, incluindo o seu capitão, de nome Stancil Jason. Os três restantes são de nacionalidade polaca.
A tripulação, que alega que o material de guerra se destinava às Forças Armadas do Quénia, está retida no navio ancorado no Porto do Lobito, enquanto se aguarda pela clarificação dos factos e a adopção de outros procedimentos legais.